Ora, se é um evento mundial deveria caber todo o mundo, correto? Mas não foi a realidade da Copa do Mundo de futebol da FIFA World Cup Qatar 2022 .
Primeiro por realizar o evento num país abertamente excludente que legitima a diversidade como algo profano como a recente declaração do então embaixador da Copa de que homossexualidade é um "dano mental". Bom, a World Health Organization deliberou já na década de 1970 que homossexualidade não é uma doença então porque países que fazem parte da ONU United Nations compactuam com disparidades como esta? Money talks, right?
O que fazer então com os jogadores assumidamente gays? Ah, claro, futebol ainda tem o reinado nada velado do machismo e homofobia.
Mas bora lá: como uma instituição financiada pode exercer o poder sobre uma delegação de um país de falar sobre direitos humanos? Isto significa que não só os jogadores e toda a delegação dinamarquesa poderá se expressar, mas todo cidadão dinamarquês fatalmente estará em risco de violação legal no Qatar. Entendeu o tamanho do problema?
Cada nação tem sua soberania, mas a escolha de realizar um evento mundial, que por sua essência deveria ser para todo mundo, compromete o bem-estar geral. Os países que sediam eventos como este deveriam ser somente os que estejam de acordo com a declaração de direitos humanos e que têm iniciativas favoráveis neste sentido.
Yeah, money talks. It talks out loud.
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