Ninguém vai deixar de ser homem (ou macho, como preferirem) por demonstrar afeto por outro homem.
É claramente perceptível nesta Copa do Mundo o quanto os jogadores têm sido afetuosos com seus companheiros de seleção ou de outros times quando se encontram em campo. E sabe o mais legal? Jogadores asiáticos, que são super reservados, assim como os de origem árabe são os que mais tem demonstrado afeto entre si. Como? Simplesmente com carinho e afago, muito além do abraço.
A masculinidade precisa ser reinterpretada, repensada. Demonstrar afeto não tem a ver com sexualidade, tem a ver com amizade, carinho, respeito, admiração. Estas são formas de afeto também.
Futebol ainda é um esporte plenamente machista e os jogadores são ícones de masculinidade, mas deixando a toxicidade de lado, observem quantos não tem medo do afeto sem terem suas essências masculinas ameaçadas. São homens, independente de qualquer coisa. Que venham mais aberturas como essas
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