Mito é algo notório e simbólico que traz uma narrativa com o objetivo de contar, explicar, algo fantástico que tem grande relevância para as pessoas. Mitos inspiram, encantam, motivam. Isto falando de forma bastante simples.
Claro que Ayrton Senna é um mito brasileiro em escala mundial. Não somente pelas suas vitórias, mas pela narrativa de sua carreira como piloto de Fórmula 1 que construiu ao longo de sua vida. Ayrton Senna é, miticamente falando, um grande nome, uma grande marca que insiste em nos emocionar cada vez que é mencionado ou tem algo a ele relacionado.
Diferentemente não é Lewis Hamilton. Notoriamente um novo mito, contemporâneo, que se inspirou, se encantou, se motivou através do mito Ayrton Senna, que também inspira tantos outros. Fundamental ressaltar a negritude de Hamilton num mundo esportivo dominado por pessoas brancas e que movimenta milhões de dólares como elemento que representa mais ainda a constituição de seu nome como um mito, como uma marca forte.
O boné azul de Senna se tornou um ícone que era automaticamente associado a ele, um modelo de prestigio e sua utilização agora por Hamilton, ainda que por outra marca, traz esta grande alusão ao seu sucesso. Estrategicamente utilizado pelo Itaú Unibanco, a campanha atual nos faz percorrer nossa memória afetiva e associar os dois pilotos. E vale a pena lembrar que Hamilton agora é cidadão honorário brasileiro.
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